Minho
O escritor português José Augusto Vieira, definiu o Minho como “o jardim de Portugal” - um jardim tocado pelos rios Douro e Minho, com montes verdes voltados para o Atlântico.
Quando nos referimos ao Minho, falamos sobre a terra do Vinho Verde. Curiosamente, o nome não tem a ver com a coloração do vinho, que pode ser branco, rosé, tinto, além de espumante, mas sim com a cor predominante dos vales verdes da região e sua acidez marcante e leve efervescência, características exclusivas.
O Vinho Verde é único no mundo. São características que definem e diferenciam o vinho verde: o frescor vibrante, a elegância, a leveza, a expressão aromática e gustativa e suas notas frutadas e florais. Exclusivamente produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, ele é elaborado a partir das castas originais da região, preservando a sua tipicidade de aromas e sabores tão diferenciadores a nível mundial. São consideradas castas originais por causa da sua antiguidade nesta região e pelo fato de terem surgido apenas no noroeste ibérico. Talvez este seja o fator que traduz com maior intensidade a especificidade do Vinho Verde. Esta é a casa da linha de vinhos verdes A Lenda Portuguesa!
Dentre muitas das castas produzidas na Região dos Vinhos Verdes, destacam-se as brancas: Alvarinho, Arinto, Avesso, Azal, Loureiro, Trajadura e as tintas: Espadeiro, Padeiro e Vinhão.
Os Vinhos Verdes brancos apresentam cor citrina ou palha e aromas ricos - frutados e florais, dependendo das castas que lhes dão origem. Na boca, são harmoniosos, intensos e evidenciam grande frescor. Os rosados revelam uma cor levemente rosada ou carregada, aromas jovens, frescos, lembrando frutos vermelhos. O sabor é harmonioso, fresco e persistente. Os tintos apresentam cor vermelha intensa, e, por vezes, espuma rosada ou vermelha viva, aroma vinoso, com destaque para os frutos silvestres. Na boca, são frescos e intensos, muito gastronômicos. Já o espumante mantém o paladar do Vinho Verde, sendo reforçadas as características de frescor aromático, associado a uma maior complexidade gustativa. Estes últimos variam desde um Espumante Bruto Natural ao Espumante Doce, em função da concentração de açúcar residual, ou entre um Reserva ao Grande Reserva, mediante o tempo de estágio em garrafa.
Abençoada com vales verdejantes, parques ecológicos e biodiversidade, a região do Minho é marcada por microclimas, que, combinados às diferentes características do solo, levou a sua divisão em nove sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção, Melgaço, Paiva e Sousa.
Pode-se observar a história estampada em partes de muralhas e fortalezas, assim como em mosteiros e castelos. A região remete a uma viagem no tempo, combinando o charme dos cafés e antigas mansões às igrejas acolhidas pelos vales. Apesar do turismo, na região do Minho as tradições são mantidas com suas festas e romarias. E é neste cenário de natureza vibrante e significativo patrimônio artístico/cultural que o Vinho Verde é produzido, com exclusividade.
Na cultura e produção do Vinho Verde, tradição e modernidade se harmonizam, a fim de proporcionar momentos de prazer em quintas modernas, seculares ou familiares, onde a hospitalidade dos habitantes da região seduz os visitantes.
A Lenda Portuguesa não poderia deixar de pensar nos amantes do Vinho Verde no Brasil, que agora podem contar com as versões Branco e Rosé.